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Aquele sobre a EA e e-commerce

E aí pessoal, tudo bem? Não teve coluna semana passada, mas hoje vai ter. Não tenho jogado muita coisa ultimamente, não lembro se já comentei, mas comprei e zerei em aproximadamente uma hora o The Stanley Parable. O jogo é muito bom, não é caro, apesar de ser rápido traz ao jogador uma experiência bem diferente do que já fizeram com os videogames, vale a pena comprar. Eu estou lendo uma história em quadrinhos muito boa, Persépolis foi publicado pela Quadrinhos na Cia e é uma auto-biografia de Marjane Satrapi, escritora iraniana que presenciou guerras em seu país e se mudou, quando adolescente para a Áustria. Os desenhos são razoáveis mas a história é muito boa, o preço de capa de Persépolis é de 45 reais.
A Electronic Arts declarou, essa semana, que não quer mais ser a “pior empresa dos EUA”, titulo que a foi dado duas vezes pelo público que participou de uma votação na internet. A EA já fez muitas coisas boas para a indústria de games, mas algumas atitudes e decisões que a empresa toma atualmente são bem questionáveis. A EA parece não pensar no que pode acontecer a partir de uma mecânica que ela vá colocar em seu jogo, não existem problemas em obrigar SimCity, por exemplo, a ser sempre conectado na internet em seu lançamento, mas a empresa tem que conseguir manter os servidores do jogo ativos. SimCity teve muitos problemas nos seus primeiros dias porque o servidor da EA simplesmente não aguentava a carga de pessoas conectadas a ele. Empresas como a Valve já mostraram como é possível fazer um sistema quase que completamente online dar certo. O sistema always-online só deve ser usado quando realmente necessário tanto para a narrativa quanto para o estilo de jogo, como em Diablo III, da Blizzard, o jogo é um MMORPG e é completamente online porque essa política é essencial para esse tipo de jogos, mas a EA quer impôr o always-on em todos os jogos, não há motivos para SimCity utilizar desse mecanismo, não tem nada no jogo que torne necessária a presença dele. Não é preciso se esforçar muito para perceber que isso é só uma estratégia da EA para tentar deter a pirataria, mas o mecanismo prejudica quem baixa o jogo ilegalmente e quem o compra honestamente também.
Outra política adotada pela EA que não agrada os fãs é a do e-commerce, comércio dentro do jogo. O e-commerce funciona, usando Diablo III como exemplo novamente, mais ou menos como a extinta Casa de Leilões do jogo da Blizzard, além de pagar o valor do jogo, alguns add-ons que influenciam no gameplay são vendidos por dinheiro real no próprio jogo. O e-commerce funciona mais ou menos como uma DLC que muda pouca coisa no jogo; a desenvolvedora podia, claramente incluir o item no jogo final, mas eles o reservam para cobrar a mais por ele depois. Essa mecânica é completamente aceitável quando o dinheiro para comprar o item pode ser ganho durante o jogo, mesmo que depois de muitas horas, mas cobrar dinheiro por fora por isso é ridículo.


Fonte
Sphex Tech


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